30.12.04

[This is the end]

Feliz Ano Novo!!!

:o)

29.12.04

O meu ano

As coisas boas:

  • A independência que ganhei e todas as vantangens que daí surgiram.
  • Os amigos que conheci e que ficaram: Lénia, Inês, Li@, Cláudia, Sónia, Sara, André, Jorge, Carlos, Filipe.
  • Continuar a trabalhar na mesma escola, com a mesma turma.
  • Ter conseguido entrar para o mestrado juntamente com três amigas.
  • Ter passado umas férias de Verão excelentes no Algarve.
  • Perceber [finalmente] que a mudança pode ser mais benéfica do que prejudicial.
  • Ter sentido na pele a generosidade, a amizade e a disponibilidade de muitas pessoas: família, amigos e colegas.
  • Ter tido o privilégio de ser voluntária no IPO e conhecer todas aquelas crianças fantásticas.
  • Ter passado o Natal com [toda] a minha família.
  • Terem-me dito que sorrio cada vez mais.

As coisas menos boas:

  • A solidão de viver sozinha.
  • A falta de vontade de ir trabalhar durante alguns dias.
  • A morte de algumas crianças com quem brinquei durante alguns meses.
  • O vazio que fica por saber que não se pode fazer mais por elas.
  • O afastamento de algumas pessoas.

[No fundo, talvez tenha sido, até agora, um dos melhores anos da minha vida]


Coisas da Escola

Ora aqui está um assunto bastante interessante para discutir.

[Mas mais tarde... agora há outras prioridades]

De férias

Tenho seis trabalhos para entregar na faculdade. Hoje é quarta-feira eu ainda sem ter feito [quase] nada.

É o que dá estar de férias e apetecer fazer tudo menos as obrigações mais urgentes.

27.12.04

...

A minha mãe disse que nunca teria o cachecol feito no dia de Natal... mas enganou-se.



24.12.04

Vou "desaparecer"...

...por uns dias.

Um Feliz Natal a todos.

22.12.04

[ao som de groove armada - hands of time]

Acabei de reler todo o mês de Dezembro de 2003.

[Credo! Estava tão melancólica!]

Ter este blogue ajuda-me a não esquecer aquilo que já senti e que vivi em ocasiões mais ou menos especiais da minha vida. Já falei disto, do esquecimento, aqui no blog. Já disse que me assusta o facto de perder algumas memórias embora saiba que, inevitavelmente, algumas se irão dissolver no tempo.

Às vezes acho que falo demais de mim neste espaço. Exponho-me a todos vós, faço relatos dos meus acontecimentos diários, escrevo muito daquilo que sinto e que não sinto. Mas, sinceramente, não sei ser de outra forma... ou melhor, não sei escrever de outra forma. Parece que ao ver as coisas escritas, tudo fica com outra dimensão - maior ou mais pequena, conforme o caso. É como se me ajudasse a dar importância a certos assuntos e a relativizar outros.
Tudo depende de nós.

[ou quase tudo]


...

Foi-me oferecido ontem por uma aluna.



[Já está pendurado no meu escritório]

21.12.04

8:15[am] - Reunião de Pais

Apareceram quase todos.
Como sempre faço, falei com cada um individualmente. Mostrei os trabalhos e estiveram a ver a sala de aula.
Ouviram-me com atenção, fizeram perguntas. Alguns falaram de si próprios [em jeito de desabafo, talvez].
Mas... aquilo de que mais gostei foi de ver os sorrisos de orgulho e alguns olhos a encherem-se de lágrimas disfarçadas de embaraço.


20.12.04

Meses depois [A primeira noite com tempo para mim]

A casa mais quente do que nunca, a música ali ao lado, no quarto, baixinha para não acordar o bebé dos vizinhos do lado e as luzes lá fora a piscar.

[tenho de ir fazer o jantar; apetece-me fazer o jantar, mas não me apetece comer sozinha]

No ano passado lembro-me de dizer que detestava o mês de Dezembro. Este ano tenho um sentimento diferente [engraçado como mudamos de opinião assim, tão facilmente]
Talvez seja por saber que daqui a uns dias terei, pela primeira vez, a minha família toda reunida em casa dos meus pais.

[nunca olhei tanto para o calendário como nesta última semana].

Está quase. Até lá, é esta sensação, este prazer de saber que está mesmo quase, e que os próximos dias serão, talvez, os mais felizes destes último ano.

[assim espero]

Tempo para recordar...

...a frase mais bonita que já li sobre o amor:

O Amor é um final feliz.

[escrita por um aluno meu do ano passado]

17.12.04

Último dia

O 1º período acabou. Passou depressa, depressa demais para quem começou só as aulas em Outubro; foram 2 meses e meio de aulas trabalhosos, com bastantes percalços, com alguns dias desesperantes e outros mais felizes.
Agora ainda há um balanço profissional a fazer. Preciso de me organizar melhor, preciso de desenvolver mais algumas linhas do meu Projecto Curricular de Turma, preciso de me encontrar com as minhas estagiárias para planificarmos as actividades que gostaríamos de fazer com os miúdos, preciso de conversar com [algumas] colegas da escola, propôr ideias que [por vezes]esqueço se não as escrever, perguntar opiniões, conversar apenas.

[Às vezes fala-se muito e conversa-se pouco...]

E depois, preciso de pensar em mim.

[Ou será que deveria ser ao contrário?]

16.12.04

as mudanças

Todos os anos faço uma lista mental do que gostaria de fazer/atingir no ano seguinte e no final desses anos não me lembro da maior parte das metas que tracei. Talvez por não serem realmente importantes, talvez porque eram demasiado ambiciosas ou talvez porque sou realmente esquecida nestas coisas...

Mas todos os anos digo a mim mesma que gostaria de ser sempre um bocadinho mais feliz do que fui. Será egoísmo desejar sempre mais felicidade? Será apenas um desejo ao qual me deixei habituar e a que recorro sempre como o objectivo último da minha vivência? E poderei eu considerar a felicidade como um objectivo?
Não sei, não sei responder a estas perguntas.
Mas apesar de alguma ilegitimidade que possa existir nestas questões, tenho sempre o direito e a liberdade de pensar que posso estar e ser melhor e que as mudanças me poderão trazer sempre coisas boas, independentemente de tudo o resto que possa ser negativo.

E neste momento penso novamente em mudanças. Mesmo muito. Como se a [aparente]estabilidade de um momento para o outro tivesse deixado de fazer sentido e apenas restasse essa alternativa. E talvez seja mesmo assim.
Poderia dizer que tenho quase seis meses para pensar no assunto, mas não. Há muito tempo que já decidi o que quero para o próximo ano e não há como voltar atrás.

Sinais da memória

A primeira vez que vi um pedacinho da peça Dias Felizes de Samuel Beckett foi na televisão, num programa apresentado pelo actor Diogo Infante.
Desde logo fiquei presa à personagem Winnie e disse a mim mesma que um dia, se tivesse oportunidade, teria que ver essa peça de teatro na íntegra.

[Ainda não a vi]

Foi nesse mesmo programa que também vi aquela que considero como a declamação mais sentida e emotiva de um texto e de um poema de Eugénio de Andrade.

[E porque me lembrei disto, agora?]


15.12.04

O que fazer...

...quando, depois de um dia extenuante, chegamos a casa cheios de energia?

[isto não é lá muito normal...]

14.12.04

Dois dias depois

O jantar foi bestial!
[como diz a menina que fez lá falta]

Quem diria, há um ano atrás, que a blogosfera me iria trazer estas amizades?

10.12.04

[Sem tempo]

Para ler blogs ou escrever alguma coisa.

Vou ali jantar e só volto amanhã. Espera-se uma noite com algumas surpresas, muita música, conversa e gargalhadas.


Até amanhã ;)

7.12.04

...

Fui alugar um filme. Queria o ver o Tudo sobre a minha Mãe, do Pedro Almodóvar. Depois de muito procurar acabei por perguntar ao empregado onde estava o filme. Infelizmente não o tinham e nem o vão ter sequer. Podia ter optado por me vir embora mas acabei por trazer quatro filmes. [Quatro filmes para substituir um único]. Quatro filmes que talvez me digam pouco, talvez só sirvam para distrair a minha atenção daquilo em que não quero pensar. Teria bastado um. E, de certeza, ficaria melhor do que estou.

6.12.04

[O parque ]

Este. O da minha infância.




5.12.04

...

Se o melhor cego é aquele que não quer deixar de amar… então…. E aqueles que não se querem deixar amar, são o quê?

...

Acabei!

Agora ainda vou:
  • acabar de ver o filme Kill Bill - I
  • tricotar o meu cachecol
  • ler os jornais e revistas que comprei hoje
  • ver o telejornal
  • e... descansar

...

Quando começa a escurecer apetece-me deixar este escritório, desligar o computador e aninhar-me nas últimas horas do dia, por baixo de uma manta, enquanto leio os jornais de domingo que estão na mesa desde hoje de manhã.

[Vou já. É só acabar este trabalho da faculdade]



No Inverno...

...ando sempre com as mãos geladas.

[Custa-me tanto estar a trabalhar no computador assim]


2.12.04

...

Todas as noites, quando abro janela do meu quarto, parece que estou outra vez na "minha aldeia". A minha rua não tem trânsito e o meu prédio tem uma grande extensão de terreno baldio em frente onde, de vez em quando, vejo uns coelhos a saltitarem de um lado para o outro e muitos melros pretos a voar por entre as árvores. Também há um pinheiro manso e uma figueira que no Verão costuma ter figos.

Aqui, onde moro, ainda há um cheiro a terra, um cheiro a fumo de lareira e, se fechar os olhos diria mesmo que estava pertinho da Serra da Estrela, na tal aldeia - aquela que também faço minha por ter lá toda a família. E é deles que hoje tenho saudades.

1.12.04

Evoluções

É interessante verificar a evolução das crianças de um ano para o outro [um dos privilégios de continuar com a mesma turma do ano anterior]. Agora, com 7/8 anos há mais interrogações, mais interesse em todos os trabalhos que realizam, há uma aplicação diferente nas tarefas que executam todos os dias na escola.
E depois, deixam-me espantada com as opiniões que formulam, com as perguntas que fazem e com trabalhos assim, como este...