16.12.04

as mudanças

Todos os anos faço uma lista mental do que gostaria de fazer/atingir no ano seguinte e no final desses anos não me lembro da maior parte das metas que tracei. Talvez por não serem realmente importantes, talvez porque eram demasiado ambiciosas ou talvez porque sou realmente esquecida nestas coisas...

Mas todos os anos digo a mim mesma que gostaria de ser sempre um bocadinho mais feliz do que fui. Será egoísmo desejar sempre mais felicidade? Será apenas um desejo ao qual me deixei habituar e a que recorro sempre como o objectivo último da minha vivência? E poderei eu considerar a felicidade como um objectivo?
Não sei, não sei responder a estas perguntas.
Mas apesar de alguma ilegitimidade que possa existir nestas questões, tenho sempre o direito e a liberdade de pensar que posso estar e ser melhor e que as mudanças me poderão trazer sempre coisas boas, independentemente de tudo o resto que possa ser negativo.

E neste momento penso novamente em mudanças. Mesmo muito. Como se a [aparente]estabilidade de um momento para o outro tivesse deixado de fazer sentido e apenas restasse essa alternativa. E talvez seja mesmo assim.
Poderia dizer que tenho quase seis meses para pensar no assunto, mas não. Há muito tempo que já decidi o que quero para o próximo ano e não há como voltar atrás.





























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