[um post que não era para ser]
O Manuel fez referência à minha ausência e não pude deixar de sorrir com a coincidência: ontem estive mesmo para escrever sobre isso mesmo, sobre a minha ausência. No entanto, mais uma vez, o post ficou em draft, um post como tantos outros (cinco mais concretamente) que poderia editar e publicar ainda hoje. Mas apesar de continuarem actualizados, não o vou fazer.
Sinceramente, não me apetece escrever. Acho que ando desiludida com a escola e comigo até. Sinto-me extremamente cansada, stressada, desgastada e quase sem forças para acabar este ano lectivo que ainda vai a meio. Mas felizmente, tenho conseguido ultrapassar isso tudo e consigo (quase) todos os dias entrar bem-disposta na sala de aula.
[Ainda gosto de dar aulas. Ainda.]
Podia escrever aqui tudo e mais alguma coisa sobre quatro alunos meus que conseguem destabilizar toda a turma, todos os dias. Provocam, cantam, riem, fazem barulhinhos, levantam-se sem mais nem menos, recusam-se a trabalhar. Podia dizer muito sobre eles, porque são aqueles que mais me preocupam, mas não o quero fazer. É um grave problema de indisciplina que se apresenta todos os dias na minha sala de aula e que, sinceramente, ainda não consegui resolver. Uns dias melhoram, outros dias pioram e acima de tudo, a maior parte das vezes imitam-se uns aos outros nas piores situações.
Não, não me apetece escrever. Pode ser só uma fase, quero acreditar que seja só uma fase e que mais tarde ou mais cedo, com mais ou menos estratégias de trabalho e de gestão de conflitos, estes meus meninos acalmem e eu consiga acalmar também por dentro. Até lá, vou andando por aqui, tentando focar-me nas coisas boas que a escola tem, na pessoa que sou fora da escola e na minha vida para além da profissão que escolhi e que (ainda) gosto.
Sinceramente, não me apetece escrever. Acho que ando desiludida com a escola e comigo até. Sinto-me extremamente cansada, stressada, desgastada e quase sem forças para acabar este ano lectivo que ainda vai a meio. Mas felizmente, tenho conseguido ultrapassar isso tudo e consigo (quase) todos os dias entrar bem-disposta na sala de aula.
[Ainda gosto de dar aulas. Ainda.]
Podia escrever aqui tudo e mais alguma coisa sobre quatro alunos meus que conseguem destabilizar toda a turma, todos os dias. Provocam, cantam, riem, fazem barulhinhos, levantam-se sem mais nem menos, recusam-se a trabalhar. Podia dizer muito sobre eles, porque são aqueles que mais me preocupam, mas não o quero fazer. É um grave problema de indisciplina que se apresenta todos os dias na minha sala de aula e que, sinceramente, ainda não consegui resolver. Uns dias melhoram, outros dias pioram e acima de tudo, a maior parte das vezes imitam-se uns aos outros nas piores situações.
Não, não me apetece escrever. Pode ser só uma fase, quero acreditar que seja só uma fase e que mais tarde ou mais cedo, com mais ou menos estratégias de trabalho e de gestão de conflitos, estes meus meninos acalmem e eu consiga acalmar também por dentro. Até lá, vou andando por aqui, tentando focar-me nas coisas boas que a escola tem, na pessoa que sou fora da escola e na minha vida para além da profissão que escolhi e que (ainda) gosto.
4 Comments:
Oh como te compreendo! Ser prof é óptimo, alguns meninos é que estragam tudo.
Já estive onde estás. Abraço apertado.
pelos comentários fico entre o surpreenddido e o constrangido;
ser professor era uma maravilha senão fossem alguns os meninos?
quais meninos? com base em quê?
e o que fazer com esses que excluiriamos?
teste
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