A outra vida da sala de aula
Depois de ler esta mãe, lembrei-me que isto de ser professora de crianças com seis anos é ser também um bocadinho mãe e é sobretudo, aprender a lidar com situações que no futuro, quando for mãe, poderão aparecer a qualquer momento.
Vejamos:
Este ano tenho algumas crianças com comportamentos muito característicos - choram se não fazem o que querem e quando querem, choram se não lhes dou a atenção imediata naquele minuto em que me chamam, fazem birras e amuam se os contrario nas suas intenções, provocam-me constantemente indo contra a minha opinião e a opinião da maioria dos colegas...
E tudo isto apesar de todas as conversas que já tive com eles desde o início do ano , apesar de já lhes ter mostrado as vantagens e desvantagens dos seus comportamentos...
Como reagir?
Muitas vezes (a maior parte das vezes) ignoro as birras e os choros. Ficam algum tempo a chorar alto ou a amuar enquanto continuo a aula e ajudo os outros colegas. Passados uns minutos estão a trabalhar e esqueceram-se de que estavam a fazer uma birra...
Outras vezes também me irrito e castigo-os. Depois de os avisar repetidamente durante toda a aula e se tal não resulta, opto pelo castigo que varia conforme a situação ocorrida.
Depois há as provocações e as teimosias. Senta-te D. E o D não se senta. Senta-te. E ele volta a fazer ouvidos moucos e em vez de ir para o lugar senta-se no chão, à entrada da sala. D., vai para o teu lugar. E ele não vai. Volto a repetir. Volta a fingir que não me ouve.
Solução:
Ou lhe pego no braço e o obrigo a ir para a o lugar à força, ou o deixo ficar e ignoro-o ou digo-lhe que se continuar vai ter um castigo...
Sinceramente, já experimentei qualquer uma destas hipóteses e não sei bem qual será a mais acertada ou se alguma delas é acertada sequer...
O que tenho vindo a reparar ao longo dos meus anos de trabalho é que as crianças têm cada vez mais dificuldade em reagir serenamente às frustrações do dia-a-dia, da escola, da vida diária de casa e consequentemente, revelam este tipo de comportamentos que muitas vezes me deixam estupefacta...
Não se já esgotei todas as técnicas e tácticas. Mas venho muitas vezes a pensar para casa que deve haver uma solução melhor para alguns casos.
Vejamos:
Este ano tenho algumas crianças com comportamentos muito característicos - choram se não fazem o que querem e quando querem, choram se não lhes dou a atenção imediata naquele minuto em que me chamam, fazem birras e amuam se os contrario nas suas intenções, provocam-me constantemente indo contra a minha opinião e a opinião da maioria dos colegas...
E tudo isto apesar de todas as conversas que já tive com eles desde o início do ano , apesar de já lhes ter mostrado as vantagens e desvantagens dos seus comportamentos...
Como reagir?
Muitas vezes (a maior parte das vezes) ignoro as birras e os choros. Ficam algum tempo a chorar alto ou a amuar enquanto continuo a aula e ajudo os outros colegas. Passados uns minutos estão a trabalhar e esqueceram-se de que estavam a fazer uma birra...
Outras vezes também me irrito e castigo-os. Depois de os avisar repetidamente durante toda a aula e se tal não resulta, opto pelo castigo que varia conforme a situação ocorrida.
Depois há as provocações e as teimosias. Senta-te D. E o D não se senta. Senta-te. E ele volta a fazer ouvidos moucos e em vez de ir para o lugar senta-se no chão, à entrada da sala. D., vai para o teu lugar. E ele não vai. Volto a repetir. Volta a fingir que não me ouve.
Solução:
Ou lhe pego no braço e o obrigo a ir para a o lugar à força, ou o deixo ficar e ignoro-o ou digo-lhe que se continuar vai ter um castigo...
Sinceramente, já experimentei qualquer uma destas hipóteses e não sei bem qual será a mais acertada ou se alguma delas é acertada sequer...
O que tenho vindo a reparar ao longo dos meus anos de trabalho é que as crianças têm cada vez mais dificuldade em reagir serenamente às frustrações do dia-a-dia, da escola, da vida diária de casa e consequentemente, revelam este tipo de comportamentos que muitas vezes me deixam estupefacta...
Não se já esgotei todas as técnicas e tácticas. Mas venho muitas vezes a pensar para casa que deve haver uma solução melhor para alguns casos.
2 Comments:
Será que começa na educação que (não) têm em casa? Será da falta de tempo que os pais têm para estar com eles?
Não sei... mas parece-me que caminhamos a passos largos para um cenário deste género cada vez pior e isso não me anima nada... Haverá de facto alguma solução?
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