[Este Natal]

[não é pedir muito, pois não?]

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Mais uma etapa finalizada! - Ontem entreguei, finalmente, o 1º capítulo da tese ao meu orientador e daqui a um mês as três primeiras secções da revisão de literatura têm de estar prontas.

[E estou a gostar deste ritmo de trabalho, obriga-me a ser muito mais metódica e organizada...]

self portrait tuesday

self portrait tuesday
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O resultado de ter passado o dia de ontem a ouvir Zero 7 foi este... acordei hoje de manhã com esta música na cabeça.

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Ao abrir o word, o meu assistente do office, um gato amarelo, brindou-me com este conselho:
Se fizer o melhor possível, tudo acontecerá da melhor maneira.

E de facto, não podia ter sido mais adequado... Mesmo com este sol fantástico lá fora e sem ter vontade nenhuma de aqui estar, este domingo, a tese vai ter toda a minha atenção. É que já é tempo de começar a crescer mais depressa...

22 de Outubro

O nome do blog não se deveu ao filme, mas ontem lembrei-me de o procurar para o oferecer como presente ao meu pai. Nada a fazer... está esgotado.

A minha bisavó fez 102 anos. Telefonei-lhe e quase gritei ao telefone para que ela me ouvisse. Felizmente ainda se mantém lúcida e sem grandes problemas de saúde mas todos os anos diz o mesmo Se Deus quiser, vai ser o meu último aniversário.
Não gosto de a ouvir dizer tal coisa mas depois compreendo... Apenas me custa a aceitar que um dia ficaremos sem ela; é uma presença tão habitual que por vezes acredito que a imortalidade existe.

[No fim agradeceu-me o telefonema e o beijinho. Bem-hajas]

self documentary portrait

[sunday]

[de novo...]

...o trabalho... desta vez em forma de um objectivo (ainda) mais concreto intitulado de tese de mestrado.
Sucedem-se as visitas às bibliotecas de algumas faculdades, a papelada vai aumentando, as leituras também e o tempo e o espaço a funcionar em modo decrescente.

[Pois foi... e eu que disse há algum tempo atrás que estava a conseguir ter tempo para tudo... Mas não estou]

[Belém]

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As feiras de artesanato são sempre uma boa desculpa para reencontrar os amigos e para mais que dois dedos de conversa.

Houve pastéis de Belém, uma tentativa de ver a exposição do World Press Photo e no final do dia, um jantar num restaurante indiano muito agradável.

Quando voltamos a repetir? ;)

[Estas árvores abundam em Belém e estão lindíssimas, mas não sei qual é o seu nome]

[da escola]

Com meninos de 1º ano é imprescindível falar muito. É necessário explicar tudo numa linguagem simples e com os pormenores essenciais. É preciso dizer-lhes [e mostrar-lhes] em que folha do caderno devem escrever a data, mesmo quando repito todos os dias que é sempre a seguir ao trabalho que fizeram no dia anterior. Com o livro de Matemática passa-se exactamente o mesmo e com as outras actividades também...
Por agora ainda é altura de andar nesta roda-viva na sala de aula: pedir silêncio em alguns momentos, dizer a uns para se sentarem, ajudar todos os alunos e esperar que mais tarde ou mais cedo eles aprendam a ouvir-se melhor e a saber esperar [alguns ainda acham que eu me divido em vinte e duas professoras e que os posso ajudar todos ao mesmo tempo... mas é normal que seja assim] No entanto, há dias em que quase desespero.

[Precisava de uma massagem à voz. Ou então de ter novamente aulas de colocação de voz]

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Uma manhã inteira passada na biblioteca da faculdade em frente ao computador dá direito a uma valente dor de cabeça como há muito tempo não tinha.

[Ó Manuel! Não te vi por lá...]

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Esta madrugada soube-me a sábado. No intervalo entre o sono e o despertar, pensei que hoje era dia descanso e que a chuva não me iria apanhar lá fora...

[mas está quase...]

self portrait tuesday #7

self portrait tuesday #7
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(o fim de mais um dia de aulas)

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Dormi mal, tive insónias e de manhã esta angústia inexplicável...

[Mesmo com o Outono, as segundas-feiras deviam ser sempre dias de sol]~

tempo[s]

O ínicio de Setembro chegou depressa demais e com ele vieram mudanças drásticas: um local de trabalho diferente, um horário de trabalho diferente ao qual ainda não me habituei, um levantar de manhã mais pesaroso que nunca e uma aparente falta de tempo para tudo e para todos.

Mais tarde, outra mudança. Inesperadamente, vejo-me com tempo para tudo e mais alguma coisa [ menos para a internet]. Consigo conciliar os jantares em casa dos pais com os jantares em minha casa, as saídas com os amigos e os cafés com os antigos colegas (mas menos do que gostaria, é verdade...), os domingos passados em família e as noites a trabalhar (ou não). De repente, noto-me mais organizada, mais motivada e sobretudo reparo que os tempos não são assim tão difíceis de gerir e que tudo tem sempre uma solução. Daqui para a frente vai ser mais difícil, eu sei...

[E falando em outros tempos... até que enfim que o Outono se decidiu a aparecer!]

self portrait tuesday #6

self portrait tuesday #6
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[aos dois anos]

October Challenge - Self documentary series

The challenge for October is to do a self documentary series.
Self documentary - document yourself for a moment, for a day, for a week. Document a specific event or an ordinary day. Be honest, be real, be true, try to be a little gritty, do not gloss over, do not only show the pretty images.
Series - 3 images or more - a sequence of events, tell a story.

Try using text to add to the story or explain an image.

[mais informações aqui]

Hoje...

...esqueci-me em casa de todo o material que preparei para a aula.

[restou-me a capacidade de improvisação]
E a aula nem correu mal de todo...

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Hoje sinto que podia dormir a noite toda mais o dia de amanhã inteiro. Estou cansada, mesmo muito cansada e o ano lectivo ainda agora começou.
Acho que o meu metabolismo ainda não se adaptou ao novo horário laboral e nesta última semana só me tem apetecido dormir cada vez mais.

[eu, que nunca fui de dormir mais de seis horas por noite...]

Ou então é a idade e a proximidade dos trinta anos...

[ isto sou eu a tentar arranjar argumentos para justificar este meu estado.]

Acho que me vou começar a render à cafeína logo de manhã...

[Uma semana depois]

São meninos e meninas simples, humildes. A maior parte deles não sabe o que é uma playstation, não têm computador e deliram com coisas simples como os livros infantis que levo diariamente.
A história que lhes conto ao fim do dia é um rebuçado que eles saboreiam devagar; estão sempre a perguntar se já é a hora da história e querem que o tempo passe mais depressa só por causa daqueles minutinhos.

Nunca frequentaram um jardim de infância, têm dificuldade em manter-se sentados mais de vinte minutos e ao fim do dia dizem que já estão muito cansados.
Ontem, um pouco antes da aula acabar, deitaram a cabeça em cima da mesa e ficaram em silêncio. Quando tocou alguns meninos já tinham adormecido.

[decididamente, tenho de abrandar o ritmo]