10.7.05

[a falta de tudo e de tão pouco]

Já tenho a música comigo, todos os dias, a quase todas as horas. Não me faz qualquer impressão ir na rua e não ouvir mais nada senão o som que levo comigo. Não me faz falta o barulho da cidade, dos carros, das conversas das pessoas. Não me faz falta ouvir os gritos, os comentários, as conversas de café dos outros, o burburinho do dia-a-dia. Não me desliguei do mundo, mas em certas ocasiões, gosto de me sentir um bocadinho mais longe dele...

Mas tenho saudades dos livros. Não li nada durante este ano, ou quase nada. Deixei a meio dois livros do João de Melo, um do Saramago, outro do Paul Auster e ficaram por começar tantos outros que tenho ali empilhados em cima da mesa de cabeceira.

Depois, o desporto. Pela primeira vez, não fiz exercício físico durante um ano inteiro. Limitei-me a andar muito a pé e sentir uma tremenda "inveja" dos meus alunos quando os levava à natação e a dizer para mim mesma que apesar de toda a falta de tempo, para o ano, teria de guardar um horinha para nadar.

A fotografia. Ter uma máquina digital não é a mesma coisa. É ideal para algumas ocasiões mas não consegue ultrapassar as reflex. Preciso de voltar a pegar na outra máquina, de escolher os rolos que quero usar, das provas de contacto, de voltar a sentir as imagens no papel.

Dançar. Sozinha ou acompanhada. Com os amigos. E divertir-me muito.




























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