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Não sei haverá morte mais dolorosa que a de uma criança, mas também não sei se poderemos falar em níveis de dor quando falamos de morte. Os laços familiares que unem as pessoas ditam (em parte) a dor que se sente e a forma como ela se expressa ou não. Mas também há mortes que custam muito, não por existirem laços familiares ou de amizade, mas sim pela existência de outros elos de ligação.

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Ontem de manhã uma criança morreu. Uma criança com quem tinha brincado há duas semanas. Tinha cinco anos.
De noite, o choque instalou-se juntamente com o silêncio e apatia que não consegui disfarçar.
Hoje, tudo desabou.

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