Nas traseiras...
...da minha casa abriu um bar de alterne. O mais engraçado é que o actual dono deste "estabelecimento" não mudou o nome da antiga casa (um restaurante) e apenas acrescentou mais duas palavras à anterior designação ficando assim - A ............ está diferente. Ah, pois está! E de que maneira...
Mas... porque é que será que não se vêem entrar ali homens sozinhos? Normalmente, chegam em grupos de três ou mais e todos juntos no mesmo carro. Chegam por volta das cinco/seis horas da tarde, provavelmente depois de terem saÃdos dos seus empregos, e a grande maioria veste fato e gravata. Se são casados ou solteiros isso não sei, mas como a grande parte aparenta ter mais de quarenta anos, penso que quase todos sejam casados.
De vez em quando elas vão buscá-los à porta. São mulheres bonitas (umas mais do que outras), entre os vinte e os quarenta anos. Usam muita maquilhagem - os lábios muito vermelhos e as pálpebras superiores dos olhos sempre muito coloridas. A roupa, demasiado evidente, demasiado curta, demasiado brilhante. Cumprimentam os homens como se os conhecessem há muito tempo e dão abraços que se percebem pouco verdadeiros. Falam muito alto e o sotaque não esconde as suas origens transatlânticas. Parecem simpáticas ou fingem sê-lo.
É um jogo de mentiras e falsos afectos onde todos sabem o papel a desempenhar. Nada mais.
Mas... porque é que será que não se vêem entrar ali homens sozinhos? Normalmente, chegam em grupos de três ou mais e todos juntos no mesmo carro. Chegam por volta das cinco/seis horas da tarde, provavelmente depois de terem saÃdos dos seus empregos, e a grande maioria veste fato e gravata. Se são casados ou solteiros isso não sei, mas como a grande parte aparenta ter mais de quarenta anos, penso que quase todos sejam casados.
De vez em quando elas vão buscá-los à porta. São mulheres bonitas (umas mais do que outras), entre os vinte e os quarenta anos. Usam muita maquilhagem - os lábios muito vermelhos e as pálpebras superiores dos olhos sempre muito coloridas. A roupa, demasiado evidente, demasiado curta, demasiado brilhante. Cumprimentam os homens como se os conhecessem há muito tempo e dão abraços que se percebem pouco verdadeiros. Falam muito alto e o sotaque não esconde as suas origens transatlânticas. Parecem simpáticas ou fingem sê-lo.
É um jogo de mentiras e falsos afectos onde todos sabem o papel a desempenhar. Nada mais.
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