Mais um dia.
E este foi muito cansativo.
Hoje e depois de esperar meia hora para que copiassem o plano diário do quadro, fomos plantar cebolo (umas plantinhas que mais tarde darão origem às cebolas) na horta que improvisámos ao lado da nossa sala de aula. São dois metros quadrados de terra dentro de um canteiro feito de tábuas que eu e uma colega pedimos à Junta de Freguesia para nos arranjar.
Já temos Dálias e LÃrios, agrião, salsa, girassol e segurelha. E estamos à espera que os coentros e os rabanetes cresçam.
A agitação foi total, como podem imaginar. Todos quiseram colocar uma plantinha na terra e aconchegá-la com os dedos. Pouco tempo depois alguns já estavam distraÃdos e brincavam, outros, os mais interessados, ouviam com atenção o que ia dizendo e cumpriam rigorosamente todas as regras.
De volta à sala.
A agitação continuava. Foi difÃcil acalmá-los, tive de elevar várias vezes a voz. Tive mesmo de me aborrecer. Andam numa fase em que fingem não me ouvir… é preciso repetir cinco vezes seguidas o mesmo discurso para levar avante as actividades do dia. É desgastante. E hoje, confesso, também não estava nos meus melhores dias.
Seguiu-se o Trabalho de Projecto; andamos a estudar os animais.
Cada grupo de quatro crianças escolheu um animal para estudar – golfinho, tubarão, camaleão, águia e rã. A maior parte dos meus alunos surpreendeu-me (mais uma vez) com os aspectos que já sabiam de todos estes animais. Fiquei contente, muito contente mesmo.
Fizemos uma tabela onde registámos as principais caracterÃsticas destes animais: classe, habitat, alimentação, revestimento, deslocação e outras particularidades. Por esta altura, já todos os grupos solicitavam a minha presença ou porque não conseguiam escrever determinada palavra ou então porque tinham dúvidas em relação aos aspectos que tinham que referir. Aqui, foi difÃcil conseguir manter a serenidade entre eles. Ainda têm muita dificuldade em esperar e em ouvir os colegas…
Por fim, ainda trabalhámos LÃngua Portuguesa. Fizemos um jogo que consistia em descobrir algumas palavras dentro de outras palavras. Para alguns não foi fácil, outros perceberam imediatamente e no fim já me diziam outras palavras que podÃamos ter utilizado no jogo.
No fim da aula, a minha aluna mais nova chegou-se ao pé de mim e deu-me um abraço e um beijinho que me deixou enternecida e sem palavras…
Haverá melhor forma de acabar um dia de trabalho?
Hoje e depois de esperar meia hora para que copiassem o plano diário do quadro, fomos plantar cebolo (umas plantinhas que mais tarde darão origem às cebolas) na horta que improvisámos ao lado da nossa sala de aula. São dois metros quadrados de terra dentro de um canteiro feito de tábuas que eu e uma colega pedimos à Junta de Freguesia para nos arranjar.
Já temos Dálias e LÃrios, agrião, salsa, girassol e segurelha. E estamos à espera que os coentros e os rabanetes cresçam.
A agitação foi total, como podem imaginar. Todos quiseram colocar uma plantinha na terra e aconchegá-la com os dedos. Pouco tempo depois alguns já estavam distraÃdos e brincavam, outros, os mais interessados, ouviam com atenção o que ia dizendo e cumpriam rigorosamente todas as regras.
De volta à sala.
A agitação continuava. Foi difÃcil acalmá-los, tive de elevar várias vezes a voz. Tive mesmo de me aborrecer. Andam numa fase em que fingem não me ouvir… é preciso repetir cinco vezes seguidas o mesmo discurso para levar avante as actividades do dia. É desgastante. E hoje, confesso, também não estava nos meus melhores dias.
Seguiu-se o Trabalho de Projecto; andamos a estudar os animais.
Cada grupo de quatro crianças escolheu um animal para estudar – golfinho, tubarão, camaleão, águia e rã. A maior parte dos meus alunos surpreendeu-me (mais uma vez) com os aspectos que já sabiam de todos estes animais. Fiquei contente, muito contente mesmo.
Fizemos uma tabela onde registámos as principais caracterÃsticas destes animais: classe, habitat, alimentação, revestimento, deslocação e outras particularidades. Por esta altura, já todos os grupos solicitavam a minha presença ou porque não conseguiam escrever determinada palavra ou então porque tinham dúvidas em relação aos aspectos que tinham que referir. Aqui, foi difÃcil conseguir manter a serenidade entre eles. Ainda têm muita dificuldade em esperar e em ouvir os colegas…
Por fim, ainda trabalhámos LÃngua Portuguesa. Fizemos um jogo que consistia em descobrir algumas palavras dentro de outras palavras. Para alguns não foi fácil, outros perceberam imediatamente e no fim já me diziam outras palavras que podÃamos ter utilizado no jogo.
No fim da aula, a minha aluna mais nova chegou-se ao pé de mim e deu-me um abraço e um beijinho que me deixou enternecida e sem palavras…
Haverá melhor forma de acabar um dia de trabalho?
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