Um susto
Saio na estação do Rossio. Desço as escadinhas e que levam à Baixa e entro num café onde bebo um chocolate quente delicioso.
Subo a Rua do Carmo.
" Já estava com saudades desta Lisboa".
Mais acima, entro nos Armazéns do Chiado e dou uma volta pouco demorada pela FNAC - hoje estava com demasiadas pessoas e senti-me apertada. Resolvo então ir à Bertrand... Entro. Um empregado de t-shirt preta olha para mim com um ar bastante mal-humorado; devia estar aborrecido com alguma coisa mas os clientes não têm culpa...
Adiante.
Na secção de Pedagogia procuro o livro e encontro-o - O Itinerário de Celestin Freinet: a Expressão Livre na pedagogia Freinet- e fico a folheá-lo durante uns momentos.
A fila na caixa já era longa e ainda precisava de ir à Rua da Prata... preparo-me para pagar e...
"Onde está a minha carteira?"
Roubaram-ma.
Mas como é possÃvel? A mala estava fechada..."
....
Saio da livraria e fico uns momentos parada sem saber muito bem o que fazer. "Fiquei sem nada; dinheiro, documentos de identificação e os cartões dos bancos..."
Fez-se luz! Corro para o Banco e até me deixaram entrar fora do horário de expediente. Anulo os cartões e saio um pouco mais aliviada...
"E agora? Tenho de ir à esquadra mais próxima!"
Aà espero mais de meia-hora até ser atendida. Registam a minha queixa por escrito e dizem-me para esperar uns quinze dias até ir fazer os novos documentos, pois entretanto pode aparecer a carteira.
"Uau... até lá fico com a sensação da inexistência da minha pessoa no papel."
Fico sem vontade de estar em Lisboa e volto para casa.
O telefone pisca e no voice-mail tenho uma mensagem de alguém que, por acaso, encontrou a carteira debaixo de um carro, na Rua do Ouro. O dinheiro desapareceu mas os documentos estão todos. Telefono de volta e agradeço.
Felizmente, ainda há pessoas que se preocupam e que têm generosidade suficiente para deixar os outros mais tranquilos, sem pedir nada em troca.
Subo a Rua do Carmo.
" Já estava com saudades desta Lisboa".
Mais acima, entro nos Armazéns do Chiado e dou uma volta pouco demorada pela FNAC - hoje estava com demasiadas pessoas e senti-me apertada. Resolvo então ir à Bertrand... Entro. Um empregado de t-shirt preta olha para mim com um ar bastante mal-humorado; devia estar aborrecido com alguma coisa mas os clientes não têm culpa...
Adiante.
Na secção de Pedagogia procuro o livro e encontro-o - O Itinerário de Celestin Freinet: a Expressão Livre na pedagogia Freinet- e fico a folheá-lo durante uns momentos.
A fila na caixa já era longa e ainda precisava de ir à Rua da Prata... preparo-me para pagar e...
"Onde está a minha carteira?"
Roubaram-ma.
Mas como é possÃvel? A mala estava fechada..."
....
Saio da livraria e fico uns momentos parada sem saber muito bem o que fazer. "Fiquei sem nada; dinheiro, documentos de identificação e os cartões dos bancos..."
Fez-se luz! Corro para o Banco e até me deixaram entrar fora do horário de expediente. Anulo os cartões e saio um pouco mais aliviada...
"E agora? Tenho de ir à esquadra mais próxima!"
Aà espero mais de meia-hora até ser atendida. Registam a minha queixa por escrito e dizem-me para esperar uns quinze dias até ir fazer os novos documentos, pois entretanto pode aparecer a carteira.
"Uau... até lá fico com a sensação da inexistência da minha pessoa no papel."
Fico sem vontade de estar em Lisboa e volto para casa.
O telefone pisca e no voice-mail tenho uma mensagem de alguém que, por acaso, encontrou a carteira debaixo de um carro, na Rua do Ouro. O dinheiro desapareceu mas os documentos estão todos. Telefono de volta e agradeço.
Felizmente, ainda há pessoas que se preocupam e que têm generosidade suficiente para deixar os outros mais tranquilos, sem pedir nada em troca.
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