Não vou sair.
Se calhar faço mal, mas tenho quase a certeza que hoje não seria boa companhia para ninguém.
Prefiro ficar em casa. Talvez vá ao clube de vÃdeo alugar um dvd, ou talvez não. Não me apetece dar de caras com o empregado e ter de suportar novamente as suas parvoÃces como aquela do outro dia, quando me perguntou se me podia tirar uma fotografia... Eu devo ter ficado a olhar para ele com cara de parva e respondi-lhe com um "não" redondo e convicto. E fui-me embora surpreendida com o insólito da cena...
Adiante.
Ouvir música é das poucas coisas que neste momento consigo fazer.
A televisão aborrece-me, vi as notÃcias do dia e desliguei-a enquanto uma repórter não se conseguia lembrar do nome de uma das aldeias que estava a ser ameaçada pelo fogo.
Optei por ouvir Craig Armstrong - The Space Between Us. Um dos cds mais bonitos que ouvi até hoje.
Só a luz da mesa de cabeira acesa. O quarto está demasiado quente e tenho o pressentimento que esta noite terei dificuldade em dormir. Paciência, não me quero afogar em ansiolÃticos, nem mesmo naqueles que supostamente dizem não fazer mal nem causar habituação.
Com a chegada do ano lectivo é isto que me acontece, começam as insónias, as noites mal dormidas, cinco ou seis horas de sono no máximo. Devia dormir mais, eu sei. E principalmente devia deitar-me mais cedo... mas não resisto à noite e ao silêncio que a acompanha. Mas prometo a mim mesma que este ano vai ser diferente.
Hoje à tarde estive a remexer em coisas antigas e encontrei uma caixa de lata onde guardei pedaços de momentos passados. Os cartões de entrada das escolas que frequentei, bilhetes de filmes que fui ver, uma folha de papel de um restaurante toda escrita pelos meus colegas do 12º ano, um bilhete da peça de teatro "Memorial do Convento" que vi no Teatro da Trindade em 1999, o bilhete do grande concerto dos U2 no Estádio de Alvalade em 1997, vários cartões de felicitações de aniversário, o meu primeiro cartão multibanco, o meu primeiro swatch já partido e parado no tempo, uma cassete audio com a gravação de uma sessão de estudo de QuÃmica mas também com muitas gargalhadas pelos meio, algumas cartas de uma amiga de longa data, bilhetes de comboio, facturas dos parques de capismo por onde já passei e tantas coisas mais...
Já é tarde. Daqui a pouco este post deixa de ter sentido. Vou continuar por aqui até que a música chame à superfÃcie o cansaço que já está dentro de mim.
Boa noite.
Prefiro ficar em casa. Talvez vá ao clube de vÃdeo alugar um dvd, ou talvez não. Não me apetece dar de caras com o empregado e ter de suportar novamente as suas parvoÃces como aquela do outro dia, quando me perguntou se me podia tirar uma fotografia... Eu devo ter ficado a olhar para ele com cara de parva e respondi-lhe com um "não" redondo e convicto. E fui-me embora surpreendida com o insólito da cena...
Adiante.
Ouvir música é das poucas coisas que neste momento consigo fazer.
A televisão aborrece-me, vi as notÃcias do dia e desliguei-a enquanto uma repórter não se conseguia lembrar do nome de uma das aldeias que estava a ser ameaçada pelo fogo.
Optei por ouvir Craig Armstrong - The Space Between Us. Um dos cds mais bonitos que ouvi até hoje.
Só a luz da mesa de cabeira acesa. O quarto está demasiado quente e tenho o pressentimento que esta noite terei dificuldade em dormir. Paciência, não me quero afogar em ansiolÃticos, nem mesmo naqueles que supostamente dizem não fazer mal nem causar habituação.
Com a chegada do ano lectivo é isto que me acontece, começam as insónias, as noites mal dormidas, cinco ou seis horas de sono no máximo. Devia dormir mais, eu sei. E principalmente devia deitar-me mais cedo... mas não resisto à noite e ao silêncio que a acompanha. Mas prometo a mim mesma que este ano vai ser diferente.
Hoje à tarde estive a remexer em coisas antigas e encontrei uma caixa de lata onde guardei pedaços de momentos passados. Os cartões de entrada das escolas que frequentei, bilhetes de filmes que fui ver, uma folha de papel de um restaurante toda escrita pelos meus colegas do 12º ano, um bilhete da peça de teatro "Memorial do Convento" que vi no Teatro da Trindade em 1999, o bilhete do grande concerto dos U2 no Estádio de Alvalade em 1997, vários cartões de felicitações de aniversário, o meu primeiro cartão multibanco, o meu primeiro swatch já partido e parado no tempo, uma cassete audio com a gravação de uma sessão de estudo de QuÃmica mas também com muitas gargalhadas pelos meio, algumas cartas de uma amiga de longa data, bilhetes de comboio, facturas dos parques de capismo por onde já passei e tantas coisas mais...
Já é tarde. Daqui a pouco este post deixa de ter sentido. Vou continuar por aqui até que a música chame à superfÃcie o cansaço que já está dentro de mim.
Boa noite.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home