2003/2004
Falta uma semana para as aulas começarem e estou feliz. Apetece-me trabalhar.
Já sei os nomes dos meus vinte alunos, já lhes conheço as idades. Têm quase todos seis anos, alguns ainda cinco... Eu, que nestes últimos anos habituei-me aos mais crescidos, com nove e dez anos, agora vou ter alunos muito novinhos.
Ainda não lhes sei os rostos, os sonhos, as angústias, as tristezas, as alegrias... mas tudo isso virá com o tempo.
Estou ansiosa, não sei bem porquê.
Sei que este ano me esperam infinitas burocracias na constituição do agrupamento ao qual a minha escola se agregou. Haverá reuniões, projectos a criar, actividades a definir, problemas a resolver. Mas é de tudo isto que se faz o ensino e a educação. Como a minha directora dizia numa das últimas reuniões, os professores não se podem colocar uns contra os outros, devem sim colocar-se do mesmo lado e a favor das crianças. Sempre. E eu digo que, se assim for, será meio caminho andado para que tudo corra bem. Concerteza que existirão sempre pontos de vista diferentes e opiniões contrárias mas, o mais importante de tudo será conseguir chegar a um consenso de forma a não prejudicar as pessoas mais importantes no meio de tudo isto: os alunos.
É por eles que não desisto.
Adoro o que faço.
Já sei os nomes dos meus vinte alunos, já lhes conheço as idades. Têm quase todos seis anos, alguns ainda cinco... Eu, que nestes últimos anos habituei-me aos mais crescidos, com nove e dez anos, agora vou ter alunos muito novinhos.
Ainda não lhes sei os rostos, os sonhos, as angústias, as tristezas, as alegrias... mas tudo isso virá com o tempo.
Estou ansiosa, não sei bem porquê.
Sei que este ano me esperam infinitas burocracias na constituição do agrupamento ao qual a minha escola se agregou. Haverá reuniões, projectos a criar, actividades a definir, problemas a resolver. Mas é de tudo isto que se faz o ensino e a educação. Como a minha directora dizia numa das últimas reuniões, os professores não se podem colocar uns contra os outros, devem sim colocar-se do mesmo lado e a favor das crianças. Sempre. E eu digo que, se assim for, será meio caminho andado para que tudo corra bem. Concerteza que existirão sempre pontos de vista diferentes e opiniões contrárias mas, o mais importante de tudo será conseguir chegar a um consenso de forma a não prejudicar as pessoas mais importantes no meio de tudo isto: os alunos.
É por eles que não desisto.
Adoro o que faço.
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