A diferença que nos identifica
Às vezes parece-me que as pessoas encaram os polÃticos como indivÃduos demasiado sérios, sem a consciência fundamental do outro e dos sentimentos que intervalam as pessoas.
De certa forma é natural que tal aconteça… Os contextos sociais nos quais vemos a classe polÃtica envolvida não permitem que o lado afectivo e privado de cada um seja olhado pelas pessoas. E também, se tal acontecesse, haveria uma mistura despropositada de posições e a consciência polÃtica e governamental ficaria posta em causa.
Há algumas semanas li uma entrevista no DNa ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa – Pedro Santana Lopes. Fiquei agradavelmente impressionada pelas suas palavras e pela forma como se mostrou, sem medos e abertamente. Como estava escrito na capa do suplemento e que passo a citar:
“Nenhum outro polÃtico ousaria abrir o coração desta maneira. Pedro Santana Lopes ousou.â€�
Falou de si, do seu passado, das suas frustrações, do amor.
Disse:
Achando eu que a famÃlia é a célula fundamental da sociedade, não compreendo que se mantenham situações sem o que é a essência.(…)
Os falhanços das relações são a marca mais negra da minha vida. Procuro assumir as responsabilidades, mesmo os erros, mas detesto falhar. Consome-me e é uma grande frustração. (…)
E tenho um lema – se Deus nos deu esta vida, não podemos desistir de ser felizes, de tentar ser felizes. A acomodação, a resignação e uma situação em que não há essa chama viva, não faz sentido. (…)
Mas isto é só um exemplo.
Podia ser eu a dizer isto, ou tu que estás aà desse lado. Podemos todos nós já ter dito isto ou algo semelhante e não é por ter sido esta pessoa a dizê-lo que vai ter mais ou menos importância.
O que disse, de facto, é importante. Mas também é importante saber que todos somos pessoas. E todos temos algo para dar e para receber e que, não é pelo estatuto de uns que se mede o seu valor.
No fundo, somos todos iguais na diferença que nos identifica. E é isso que faz de nós Pessoas.
De certa forma é natural que tal aconteça… Os contextos sociais nos quais vemos a classe polÃtica envolvida não permitem que o lado afectivo e privado de cada um seja olhado pelas pessoas. E também, se tal acontecesse, haveria uma mistura despropositada de posições e a consciência polÃtica e governamental ficaria posta em causa.
Há algumas semanas li uma entrevista no DNa ao Presidente da Câmara Municipal de Lisboa – Pedro Santana Lopes. Fiquei agradavelmente impressionada pelas suas palavras e pela forma como se mostrou, sem medos e abertamente. Como estava escrito na capa do suplemento e que passo a citar:
“Nenhum outro polÃtico ousaria abrir o coração desta maneira. Pedro Santana Lopes ousou.â€�
Falou de si, do seu passado, das suas frustrações, do amor.
Disse:
Achando eu que a famÃlia é a célula fundamental da sociedade, não compreendo que se mantenham situações sem o que é a essência.(…)
Os falhanços das relações são a marca mais negra da minha vida. Procuro assumir as responsabilidades, mesmo os erros, mas detesto falhar. Consome-me e é uma grande frustração. (…)
E tenho um lema – se Deus nos deu esta vida, não podemos desistir de ser felizes, de tentar ser felizes. A acomodação, a resignação e uma situação em que não há essa chama viva, não faz sentido. (…)
Mas isto é só um exemplo.
Podia ser eu a dizer isto, ou tu que estás aà desse lado. Podemos todos nós já ter dito isto ou algo semelhante e não é por ter sido esta pessoa a dizê-lo que vai ter mais ou menos importância.
O que disse, de facto, é importante. Mas também é importante saber que todos somos pessoas. E todos temos algo para dar e para receber e que, não é pelo estatuto de uns que se mede o seu valor.
No fundo, somos todos iguais na diferença que nos identifica. E é isso que faz de nós Pessoas.
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