31.1.05

...

Maldita segunda-feira!
[um post curto, a evitar que saiam uma série de barbaridades, asneiras e afins...]

[Não, ainda não saí do fundo do poço]

30.1.05

Post-it


E logo hoje...

...não tenho chocolate em casa...

[Directamente do fundo do poço]

Hoje não há volta a dar-lhe. Há dias em que é assim... por mais que queiramos, por mais que os outros queiram, por muito que se faça e se diga, tudo parece mais negro do que é. E o mais aborrecido nisto tudo é ter consciência disso mesmo, saber que não há muito a fazer e que é tudo uma questão de tempo - horas e minutos que se atropelam aos meus olhos e passam depressa demais.

Hoje, de facto, resta-me pouco mais.

25.1.05

Algumas coisinhas que gostava de ter


Esta Lomo Super Sampler...

...ou então...

...um leitor de mp3... mas tem de ser de 512 MB, como este aqui.

E para acabar... para os meus dias de dona de casa...


E depois ainda falta dizer que gostava de ter um sofá, um telemóvel novo [Nokia, claro], uma aparelhagem, muitos livros, mais música e bilhetes para espectáculos.. ah! e se alguém souber onde arranjar... também me pode dar algum tempo, estou a precisar urgentemente de tempo [só]para mim!

24.1.05

mapamundo


mapamundo, originally uploaded by Soffia.

Quase todos os dias tenho uma supresa... Hoje foi esta. O M. perguntou-me se podia fazer um desenho e apareceu com este, sem o copiar de qualquer livro.

23.1.05

...

Que bom voltar a ler-te.

De volta

Sinto-me estranhamente sozinha.
[efeitos secundários de um fim-de-semana rodeada de família e amigos]

Aqui, só me esperam os trabalhos que deixei em banho-maria. De um total de vinte e dois, faltam-me quatro e estes são aqueles que me estão a custar mais. Não me apetece ler mais textos, não me apetece sublinhar, não me apetece resumir ou criticar. E os prazos de entrega a apertar... Sinceramente, estou farta [mas disto já eu estava à espera...]

21.1.05

[Inocentes] caprichos



Pronto! Também já tenho um friso cronológico!

[Bolas! Já falta pouco mais de um mês...]

(ideia "roubada" à Morgy)


19.1.05

Casa de Espelhos

Às vezes sinto-me como a Alice...



...do outro lado do espelho...



16.1.05

Encontro de Tricot


Uma tarde de sábado passada em Sintra, num resturante muito acolhedor, a tricotar ao sabor da conversa e do calor da lareira.



Mas pensávamos que iriam aparecer mais pessoas...


Também tivemos direito a experimentar todos os doces e bolos da casa. Uma delícia!

Os homens e o tricot

Nós sabemos que há homens a tricotar, mas se calhar não fazíamos ideia é que eles também têm blogues sobre o assunto. Ora vejam: aqui, aqui e aqui

E também há um site exclusivamente dedicado a tricot feito por homens. Não deixem de espreitar!

Melinda & Melinda

A vida pode ser uma tragédia ou uma comédia. Mas também pode ser um bocadinho das duas, ou uma acomodação, ou até um desespero constante [por não se saber realmente o que se quer ou então, por não se conseguir chegar ao que se quer realmente].

Pode ser o que nós quisermos fazer dela. Só isso.

11.1.05

Porque não são precisas muitas palavras

A - migo

A[ndré] - migo

André

Tu.
Hoje o dia [também] é só teu.

Ainda bem que existes e que és meu a-migo.
Parabéns.

[adoro-te]


10.1.05

Estas lãs...



...continuam irresistíveis.
Desta vez o cachecol será para a minha mana.

7.1.05

Desenhos



O E. lembrou-se de fazer o meu retrato, no fim da aula ofereceu-me o desenho e acrescentou: " Isto aqui ao lado, é a cadeira onde a professora se senta todos os dias."



O D. foi atrás e "copiou" a ideia. Só não entendo onde e quando é que ele me viu com roupa tão colorida [assim toda junta].

Na sala de aula

Um texto e uma palavra repetida vezes sem conta: amo-te.

[Enternece-me este amor, aquele que é visto pelos olhos das crianças. Não será o mesmo amor de todos nós?]

6.1.05

...

Hoje, na faculdade, o professor:

Vocês hoje estão muito bem-dispostas! Até parece Primavera aqui na sala de aula!

[sabe... há gestos capazes de mudar a nossa disposição de um momento para a outro]

4.1.05

[Em conversa]

(...)

Sofia diz:
não estava à espera de nada...
L. diz:
que reticências são essas?
Sofia diz:
são reticências normais
Sofia diz:
pq tb há as anormais.
Sofia diz:
aquelas que colocamos porque queremos dizer algo e não temos coragem para o fazer.


(...)


...

M.e.r.d.a

[Porque hoje esta é a única palavra possível]

A ouvir: Audioslave - Shadow on the sun

[No DNjovem]

Uma coisa em forma de adeus que respirava*

Têm-me contado histórias, sim, sempre boas, sempre boas, por um momento. Seja como for, cá estou eu outra vez na merda. Samuel Beckett, Malone está a morrer

Não é preciso dizer-te o nome. Para que servem, afinal, os nomes. Basta assegurar-te de que atravessava o rio fosse a que horas fosse só para despender um farrapo de tempo comigo. Nunca era muito, é certo. Repartia-se entre séculos e milénios. Na minha óptica, claro. Qual óptica qual carapuça. As dioptrias falhavam-me mal as desviava desse alguém de que me custa proferir o nome. Mas, afinal, para que servem os nomes. Sentava-me ao pé dela e fazia de conta que observava as coisas à minha volta, conquanto não enxergasse um palmo à frente dos olhos. Um palmo adiante dela. Ia a dizer que só tinha olhos para ela, mas era meio caminho andado para vilipendiar o bom gosto.
Lembro-me de vê-la partir às tantas da noite, após despender um farrapo de tempo comigo. Nunca muito, é certo. Meses e decénios. Jamais me achei merecedor da sua companhia, vá-se lá saber porquê. Dá para acreditar nisto. E ela vinha. Vinha e ia. Ia e vinha. Até que, certo dia, me anunciou, com todas as letras, todos os nomes, mas, afinal, para que servem as letras, para que servem os nomes, que aquela era a última vez que tinha vindo. Não viria mais, vá-se lá saber porquê. Dá para acreditar nisto. E já lá vão meses, decénios, séculos e milénios que a não vejo chegar, chegar e partir, como os comboios em hora de ponta, ensardinhados de gente anónima. Sem nome.

*Título retirado de um verso de Charles Bukowsky

Miguel Marques

3.1.05

2005

O ano novo apanhou-me desprevenida. Dancei até não poder mais e fui para casa com um brilhozinho nos olhos.

[do fogo de artifício que vi]

E hoje, apesar de não ter pregado olho durante toda a noite, [há muito tempo que as insónias não me visitavam] levantei-me sem sono e no trabalho ainda referiram que estava com bom aspecto.

Quem diria...