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E faltam nove horas.
Felizmente posso dizer que amanhã é dia de trabalho.

Sabes?

Hoje, só hoje, gostava que não fizesses perguntas. E podias aparecer assim.... sem eu estar à espera e ficar comigo.

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Ontem...

...choveram telefonemas. Nunca gostei tanto de dar uma notícia tão boa. E nunca pensei que algumas pessoas se lembrassem de mim...

[Quanto a vocês, a todos os que me comentaram aí em baixo, obrigada pelas felicitações!]

Acabei de saber...

... que fiquei colocada na escola onde estive no ano passado e que por acaso, era a minha primeira escolha este ano!
Estou mesmo muito feliz! :)

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Há algum tempo que não lia um livro assim: tão puro, tão simples e tão bonito.



[Ainda não o acabei, leio só algumas páginas por dia, tal como se come um gelado com uma colher de café.]

O meu apetite...

... está a voltar.
Não é normal comer duas sanduiches seguidas... Fiquei cheia.

Das 14:00 Ã s 20:00

Arriscámos. Não sei se fizemos bem ou mal... mas hoje já foi o nosso primeiro dia de aulas. Gostei dos professores e da exigência até agora aparente. Para começar, uma enorme resma de fotocópias de textos em inglês para preparar, fazer recensões críticas e comentários. As datas de apresentação dos trabalhos já marcadas e os grupos formados.

[Chego a casa às 21:00 e tenho a sensação que já não sei pensar. De um momento para o outro é necessário ganhar um ritmo ao qual já não estávamos habituadas, é necessário escrever muito e ler ainda mais. E é preciso ter calma, como diz a canção.]

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Sintra começa a ser um local de muitos amigos.

Será...

... que os pais e encarregados de educação não entendem que nós queremos dar aulas mas que ainda não podemos?

Será que é tão difícil perceber que é ilegal estar a "pegar" numa turma sem estarmos colocados?

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UM EFEITO DA CRISE DAS COLOCAÇÕES

vai ser o reforço dos Sindicatos dos Professores, contrariando as tendências para a crise genérica do sindicalismo em Portugal. Os efeitos serão observáveis a curto e médio prazo, e tornarão ainda mais difícil “governar� a educação, onde os sindicatos são poderosas máquina da resistência à mudança e controlam cada vez mais o ministério. Vão sair desta crise a mandar muito mais.

in Abrupto

Palavras de hoje [ e de alguns meses atrás]

Angústia, desespero, revolta, tristeza, desmotivação, lágrimas.

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in Publico

Este fim-de-semana...

...foi [quase] alucinante... não é verdade, amiga?

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[É pena não conseguir colocar aqui a música. É tão bonita...]

E parecia aquele Tejo
este rio doirado
parecia até que tu vinhas
comigo a meu lado
ou seria das flores
e das matas cheirosas
das madressilvas dos frutos
das ervas babosas

E pareciam campinas
vales tão estendidos
pareciam mesmo os teus braços
que me abraçam cingidos
ou seria das silvas
do gengibre do benjoim
do cheiro daquela chuva
dos cacimbos enfim
porque haveria de ter
saudades tuas
ao longo de um claro rio
de água doce

E parecia verão
no imenso arvoredo
parecia até que dizias
qualquer coisa em segredo
ou seria dos dias
muito quedos
sem fim
das noites
muito melhor
assombradas
assim
porque haveria de ter
saudades tuas
ao longo de um claro rio
de água doce

Fausto
in "Crónicas da terra ardente"

Concentração de professores

Fomos muitos, mas podíamos ter sido muitos mais.
De qualquer forma, valeu a pena.

[Depois de um telefonema]

Fiquei com a sensação que, depois de ter dado uns três passos em frente nos últimos meses, acabaram de me obrigar a dar mais cinco passos para trás.

Depois de um pedido por escrito, a flexilibidade de uma determinada faculdade não chega ao ponto de nos permitirem fazer a matrícula no mestrado só depois de sabermos as nossas colocação. Amanhã acaba o prazo e não nos vamos poder matricular.

Hoje, mais do que qualquer outro dia de Setembro, há quatro professoras muito tristes e revoltadas.

Fim.

Amanhã é dia...

... de manifestação.

Mais um blog!

Ontem começou o transparências da minha amiga Sandra.
Comecem a passar por lá, vão ver que vale a pena.

Na nova casa

É tempo de novas descobertas. Os sons, a luz, os cheiros. E o silêncio… este silêncio que se deseja mas que ao mesmo tempo incomoda mais do que qualquer outra coisa.
Será que alguma vez me vou habituar?

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Apesar deste stress dos concursos, hoje, sinto-me particularmente bem. Porque mais importante que uma colocação é saber que crescemos um bocadinho mais por dentro, que nos tornamos mais coerentes, mais conscientes do nosso papel e das nossas atitudes perante tudo na vida. Além disso, é muito bom ter ter amigos que nos acompanham neste crescimento.
Sim, este post é para ti e para ti. Vocês sabem.

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Um cd que não ouvia há muito tempo e uma reportagem na Pública. Pelos vistos não são só as palavras que estão gastas, os afectos e os gestos também. E é uma pena.

Arrumações

Organizar os livros por ordem alfabética ou por temas?

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(...)

É um exercício aliciante abrirmos de quando em vez as nossas gavetas. Por certo que encontramos coisas que julgávamos perdidas, outras achadas, outras ainda num estado puro de hibernação, como tudo o que sentimos quando nos apaixonamos.

João

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Resta-me esperar e saber esperar.
Mas não vou desistir.

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Meninas, temos que voltar a repetir uma noite assim... mas sem a parte de soprar ao balão...
[Onde andava o teu anjo da guarda?]
E para a próxima, vamos dançar! Combinado?

O olhar...

...de hoje.

Bartoon

in Publico

Finalmente!

Consegui fazer a minha candidatura ao concurso de professores!
E também já tenho o comprovativo!

[Depois de passar um dia inteiro ao computador a tentar entrar neste site, nem imaginam o alívio que agora sinto...]

Tópicos para um dia cheio de stress

• acordar com a chuva a bater na janela e saber que vou ter de ir a pé para a escola.
• chegar atrasada porque ainda tive de me ir apresentar à escola/sede de agrupamento.
• preencher uma série de papéis numa sala cheia de barulho.
• passar a manhã numa reunião a ouvir várias acusações trocadas entre dois colegas.
• sair da escola às três da tarde sem ter almoçado.
• não encontrar vários códigos de escolas para as quais queria concorrer na lista fornecida pelo ME.
• receber uma chuva de telefonemas e conversar sempre sobre o mesmo assunto.
• ouvir a Ministra da Educação ler sem qualquer convicção um discurso escrito numa folha de papel e perceber que os problemas vão continuar.
• chegar ao fim do dia com uma enorme dor de cabeça.

Este serão foi assim

Primeiro o rascunho. Na lista, as escolas parecem todas iguais, conhecemos poucas e as outras diferenciamo-las apenas pela sua localização. A escolha não é fácil.

[Entretanto, muita conversa, risos e a vã tentativa de fazer pouco barulho]

Amanhã é dia de ver e rever a lista [ainda] por acabar. Vamos fazê-lo inúmeras vezes. Porque é através destes códigos que se vai decidir um pouco do nosso futuro.

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Engoli duas pastilhas sem dar conta disso. Decididamente, não sei o que se passa comigo...

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Hoje, daqui a umas oito horas, estarei de volta à escola. A uma escola que não sei se será a minha este ano lectivo.
Da lista definitiva que hoje foi tantas vezes referida nos meios de comunicação social, só sei o meu número de graduação. Agora, tal como acontece a alguns milhares de professores, ainda me falta concorrer ao concurso de afectação nestes cinco dias que se seguem. Depois, não sei quando sairão os resultados nem se estarei a dar aulas na data prevista para o novo ano lectivo começar. A incógnita continua.