Estou farta de ouvir falar os grandes mestres da educação ou aqueles que assim se julgam. Estou farta de ver programas em que se discutem muitas certezas ditas por aqueles que nunca exerceram a profissão de docente, que não sabem as dificuldades pelas quais passam os alunos e os professores e que nunca se sentaram em frente de 20 ou 25 crianças com diferentes necessidades que precisam acima de tudo, de aprendizagens significativas e diferenciadas, mas também de afectos reais.
Só tenho pena que algumas dessas pessoas ainda não tenham percebido que a educação faz-se pela felicidade, pelo gosto e pelo prazer, faz-se pela cooperação, pela partilha e pelos afectos e que sem tudo isso, nunca chegaremos a lugar algum. Nem os professores e nem os alunos.